Art, Writing, // February 27, 2022

Claudia Ferro — ARTIST

Claudia Ferro

MULHER
de todas as raças!
Altas, baixas, bonitas ou feitas, gordas ou magras,
Mulher , simplesmente mulher !
Mãe, filha, neta, sobrinha, afilhada e tantos outros nomes.
Mulher, este é o teu dia,
um dia como tantos outros, porque tu,
MULHER estás sempre presente, atenta a cada detalhe, a cada pessoa.
Porque tu
MULHER
És o centro do Universo
Felina, guerreira e por vezes matreira!
Percorres, com a alma humana todas as rotas da vida
e com coração nas mãos, vais derrubando todos os muros e vencendo todas as fronteiras!
Mulher … simplesmente …. Mulher
menina, moça, mulher
és vida em flor.
Por onde passas, encantas,
de cabeça erguida e com orgulho, do que és!
Mulher … simplesmente …. Mulher
De cabelo ao vento, com pelo na venta, não há nada nem ninguém que te diga o que queres da vida.
Porque tu sabes o que queres, o que procuras e aonde queres chegar.
Quando te olhas ao espelho, vês as derrotas, as vitórias, as alegrias e as tristezas,
mas vês sobretudo o querer de uma vida, vivida e por viver.
E Querer é Poder e Tu podes Tudo!
Mulher … simplesmente …. Mulher
de olhar doce, meigo, e por vezes amargo!
sempre apaixonada
Mulher … simplesmente ….
MULHER

Desenho, linhas que se sobrepõem, se entrecruzam ou simplesmente fazem o contorno do objeto. Normalmente associado á figura humana. Esta forma de representação gráfica ganha impulso a partir dos séculos XVII e XVIII, embora não de forma consensual, pois havia duas correntes os desenhistas seguidores do pintor francês Poussin e os coloristas seguidores de Rubens. Só no século XIX com a arte contemporânea que esta forma de desenhar/pintar foi considerada como “uma expressão máxima de liberdade formal e conceitual” in História do Desenho – Cola da Web

A artista plástica Cláudia Ferro pega no desenho e com ele percorre a alma feminina; as suas mulheres de olhos grandes, caraterística da artista, deixam “transparecer emoções, afetos, expetativas… estes grandes olhos observam, apreendem e interpretam o que está fora, integrando parte dele no seu interior. Por outro lado, refletem, ou melhor, projetam no expectador o que está dentro (será “alma”?)” in https://hucilluc.blog/claudia-ferro-artista-plastica/, Cláudia Ferro nos transpõem para lá do ser mulher.

Os traços delicados, grossos ou finos, mas fluidos imprimem na folha de papel toda a paixão, as manchas de cor fazem nos viajar e captam toda a emoção do ato de AMAR.

—  Olivia Maria da Costa

dois olhares,
SEDUÇO
e me deixo seduzir
AMO!
a vida, amo-te, mas acima de tudo amo-me a mim própria.
No verde do teu olhar
rodopio ao som da musica
Confundido realidade e fantasia, céu e mar,
Sinto-me impotente … nos teu braços!
É noite,
Noite serrada,
No breu da escuridão me ilumino
e com o olhar percorro as estradas do teu corpo,

Despeço-me! Com uma frase de William Shakespeare
“Toda despedida é dor… tão doce todavia, que eu te diria boa noite até que amanhecesse o
dia.”

O seu percurso pessoal, académico Psicóloga de formação, criminalista de profissão, hoje Coordenadora da Equipa de Lisboa Trabalho Comunitário da DGRSP foram influenciadores para a sua nova criação em carvão a preto e branco – A Violencia Doméstica –

—  Olivia Maria da Costa

Violência é SEMPRE Violência!
Seja de casais, pais, filhos, namorados
E por vezes esquecida e pouco falada de irmãos para irmãos.
Violência é SEMPRE Violência!
Seja física, verbal, sexual, doméstica, e tantas outras formas.
Violência é SEMPRE Violência!

Em casa ou no trabalho.
Violência é SEMPRE Violência!
Mesmo que seja cultural como a genital mutilação.
Violência é SEMPRE Violência!

E por norma exercida sobre o mais fraco: criança, idosos, mulher ou homem….
Violência é SEMPRE Violência!
Seja rico ou pobre, não tem cor, religião, cultura, estado civil.
Violência é SEMPRE Violência

Os corpos desnudos esqueléticos transportam – nos para o drama de todas as pessoas que sofrem em silencio, sim em silencio mesmo, que gritem a sua dor ao mundo.

—  Olivia Maria da Costa

Olivia Rodrigues daCosta