Art, // July 24, 2019

Sueli Dabus — ARTIST

 

Entrevista com a artista Sueli Dabus –

 

1. Fale um pouco sobre você.
Eu sou uma pessoa tranquila. Gosto de estar sempre criando, gosto de produzir obras coloridas, com muita energia, com muito movimento. Eu sempre estive ligada às artes, fiz faculdade de artes plásticas. Nunca deixei de participar desse lado artístico.

 

“Volver”

 

2. Por que a arte?E a escultura especificamente?
A parte plástica da pintura e da escultura têm condições de fazer com que o artista crie. Como eu gosto de viver criando, inventando, testando muitos materiais, eu me encaixo nesse lado da arte, porque esse trabalho que eu faço da tinta à óleo sobre tela, os materiais reciclados que eu uso, papéis reciclados e o acrílico me dão condição de viver a arte.

 

“Tocha”

 

3. Qual é a sua lembrança mais antiga de querer ser uma artista?
A minha maior lembrança é da minha infância; os professores que eu tive geralmente decoravam os cadernos com desenhos e pinturas a lápis de cor, que me deixavam apaixonada. Quando eu tinha 7 anos, peguei um caderno de um professor e copiei a pintura que ele tinha feito. Ele viu e me disse: “Nossa, você copiou direitinho, você é uma grande artista.” Depois disso, eu não parei mais.

 

“Jam”

 

4. Quais são seus temas favoritos? E quais materiais utiliza?
Todos os temas me chamam a atenção. Mas o que mais me fascina são as flores, pela diversidade das cores que elas se complementam. Eu vou captando as cores, a luz e sombra delas, o ambiente onde estão e, assim, vai se desmanchando e formando a arte. Além disso, eu faço vários quadros do mesmo tema e, justamente por isso, tento chegar a um “final feliz”. Eu uso muitos materiais, óleo, acrílico, papel reciclável, folha de ouro e folha de prata, que me dão condição de trabalhar a tela e criar em cima disso.

 

“Larghetto”

 

5. Como você trabalha e aborda o tema de suas obras?
Eu nunca começo um trabalho de forma aleatória; sempre busco compreender um desenho, analisando porque ele tem aqueles traços, etc. Vou estudá-lo profundamente, pesquisando várias formas de trabalhar e de criar. O meu processo criativo não tem definição, ele nasceu comigo, assim como acontece com cada artista. Conforme eu vou vivendo e adquirindo mais experiência, consigo perceber mais coisas.

 

“Templo do Jardim de Sanzen-In”

 

6. Algum artista te inspira?
O artista que mais me chamou a atenção foi o americano Jackson Pollock, referência no movimento do expressionismo abstrato e também muito conhecido por sua técnica de pintura por gotejamento. Apesar de não ter sido um grande artista, ele conseguiu, através de sua arte, elevar a capital das artes à Nova York, tirando o título de Paris. Ele fez toda uma revolução na arte e isso me despertou muito interesse, justamente porque ele era livre, fazendo que a arte surgisse de uma maneira mais expressiva. Também gosto muito de Rembrandt, que é um artista mais antigo e, principalmente, pelo fato dele se utilizar de luz e sombra.

 

“Estica e Puxa”

 

7. Quais são as melhores respostas que você teve ao seu trabalho?
É o meu reconhecimento profissional e a minha realização pessoal como artista.

8. O que você mais gosta sobre em seu trabalho?
Eu gosto mais da cor e da expressão do movimento, que faz com que as pessoas enxerguem justamente o que eu tento transmitir, que é o movimento e a alegria.

 

“Vibrante”

 

9. Você tem alguma outra atividade, além de ser uma artista plástica?
Eu também sou esposa, mãe e avó.
Quais as suas principais participações em exposições?
As principais e mais recente.
-CASACOR 2019 – Paisagens, no Jardim dos Dragoeiros do paisagista Luciano Zanardo.
-Casa Portoro – A Arte e o Mundo
-Galeria Zanon – Roma – Itália
-Exposição “Sinfonia das Cores” – Espacio Uruguay – Banco República – Banco de La República Oriental del Uruguay – São Paulo – SP-Brasil
-Exposição Viagens, Sons e Cores – Galeria Marcelo Neves Art– São Paulo-Brasil.@marcelonevesartgalley
-Casa Matriz do Banco de La Província- Buenos Aires-Argentina
-Fundação San Rafael – Buenos Aires – Argentina

 

“Sinergia da natureza”

 

10. Que conselho você daria para outros artistas ou futuros artistas?
Para eles estudarem muito, pesquisarem bastante e terem a certeza se é exatamente essa profissão que eles querem seguir.

11. Onde você se vê daqui a 05/10 anos?
Continuando meu trabalho, com bastante reconhecimento.

 

“Cool”

 

12. Planos para o futuro.
Fazer grandes exposições.

 

 

LINKS —

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Fotos: Divulgação.
Agradecimentos a Rosana Iurillo-Diretora de Atendimento-Ralcoh Comunicações: http://www.ralcoh.com.br/

 

 

Edmundo Cavalcanti

Edmundo Cavalcanti

Edmundo Cavalcanti é nosso colunista de artes para Arts Illustrated em São Paulo, Brasil.
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